segunda-feira, 29 de agosto de 2011
A mosca
Ali estava ela, sentada, tendo por companhia um deus menor e o estalar do fogo! Sentia-se calma, já se habituara a viver com a tristeza que vive dentro de si. Não se lembra de quando se sentira feliz realmente, liberta dos seus temores. Durante a noite os seus fantasmas perseguem-na, não a querem deixar dormir. Os seus sonhos estão guardado há tanto tempo que ela já não se lembra da sua existência! Caiu na armadilha da sua tristeza. Pouco resta de si ali sentada. Tenta recuperar o que foi perdendo. Apenas perdeu partes dela... onde estão? De repente o som de uma mosca acorda-a do seu sonambolismo acordada.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário